terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Silêncio

Sou o silêncio aos olhos teus
Minha boca ressecada se cala
Com o olhar que tu me desferes.
Molha meu ombro com tuas lágrimas
Já não sou como antes
Sou escravo dos meus sonhos
Sou um herdeiro do egoísmo que viví
Mas que nunca foi meu.
Eu sei que sozinho a vida é difícil
E me vi em teus olhos tão bem acompanhado...
Aonde foi parar o futuro planejado?
Quantos milhões valem os nossos sonhos...
Como eu queria tê;la novamente em  meus braços!
Teus abraços, tua voz que me emudecia,
Minha mãos em tua pele,
Seu corpo sobre o meu, nós juntos, enfim.
O que foi meu ficou em ti,
Talvez esquecido nalguma gaveta
Talvez não tenha guardado tão bem, na verdade,
Porém prefiro acreditar que sai o sol,
De dentro de ti todas as manhãs,
Nesse frio que faz no seu continente,
Nos sorrisos que recebo de cada desconhecido...
Meus olhos não choram. Desculpe-me!
Sofro calado. Sofro de ausência,
E a dor não cala, transborda em meu peito,
Mesmo que eu não posso chorar pela coronária,

Saiba que sinto sua falta, menos ontem, muito mais hoje.