segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Castelã

Dá-me o bastião sob tua guarda
Qu'éssa força que tu ostentas
Em meus braços hão de suplantar
Esse medo que vaga em teu redor

Sou teu escrivão, tua justiça
Que habita teus olhos e tua boca
Banham-me e me inflamam
A querer-te à frente de minh'alma

Castelã que teme a liberdade
Presa em ti mesma me condenas
Aos instantes de infelicidade
Por saber teu nome e ser distância

Do corpo que os homens desconhecem
Da pureza que os ventos não tocaram
Da voz que sussurra o meu augúrio
De plenitude ao lado seu.






domingo, 22 de novembro de 2015

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Lápide do peito

Na lápide do peito
Uma palavra presa: amor.
Como fazem com poesia
Enterrada na garganta
Alforriam a alma
Essas palavras:
Versos livres não existem,
Ou se prendem na mente
Ou entre as linhas da folha.