terça-feira, 19 de setembro de 2017

A minha paz quer guerra

A minha paz quer guerra
Tarois rufando, gritos e algazarra.

Desistência publicada no Diário Oficial
É definitivo: peguem em armas!
Vociferar ou calar-me é indiferente
Que queimem suas estruturas ante a mim.


Meu templo abaixo, meus pés no chão
Um santo de coroa fúnebre chora na cruz dourada
Carros fuzilados, mãe sendo arrastada
Engoli teu ópio mas hoje estou refeito
Olhos abertos na reabilitação.

Aflita em si, peleja vencida
O silêncio e a luta contra o passado
O meu cansaço são meus olhos vermelhos
O meu povo não é pau-Brasil!

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Saudades de mim...
Saudades do tempo em que eu tinha brilho nos olhos.
O que fizeram de mim as escolhas?
E essas memórias que carrego comigo?...
Estou do alto da minha maturidade
Observando a vida como quem pastoreia gado
Passando a vida a conduzir e liderar outrem
Assistindo os pores de sol sem me dar conta do calor que senti.