terça-feira, 30 de julho de 2019

Velha Leonor

Depois que a gente cresce
A vida endurece
Os pais, papéis tão importantes
Na nossa infância, se tornam lembrança
Mas na memória permanecem
Após o trabalho a gente descansa
Quando chegam as crianças
A vida aquiesce
Acontece…
Acontece que o amor acontece*
À nossa imagem e semelhança*.(* x2)

Há poucos, na alvorada da vida
Me vi uma Rosa perdida
Espinhos sem Botão
Solidão, me pegou tão distraído
Que pensei não ter objetivo
Essa minha procissão
Caminhando como anda a humanidade*
Sigo o ciclo sem coragem*
Da placenta até o caixão. *

Saudade me doi, baita saudade!
Trinca o peito, sangre e arde
Saudades da velha Leonor
Me dizia:  filho, sempre firme,
E que só o amor nos redime
Fazendo assim, a vida nao perde a cor.