sexta-feira, 3 de julho de 2015

Entranhas

Derrubo minhas entranhas
Sobre esses móveis sujos
Tentando dar razões ao meu gozo
Nas mesquinharias diárias.
Tiro de mim tudo o que me faz vivente:
Sentimentos tolos, sonhos, pâncreas....
E na bagunça do meu avesso
Não acho uma lágrima decente para me vestir
Saio sem meu choro, usando sorrisos
E, olhando atentamente aomeu redor,
Procuro um outro alguém que sofra também.

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