Tive que dizer-me quem eu era
Bizantino homem desse tempo
De Benim ou do Congo, do Mali ou Songhai
Meu passado reside em mim
Como marca da erosão em rocha antiga
E o meu corpo é o papiro da minha história
Escrito em vermelho (ou), marcado a fogo
Em minha pele sempre negra.
Sou o comércio internacional de carne
Sou o chão da fábrica imunda
E não sou nada disso.
Eu sou alguém, Emily,
Que ri e que chora; que sofre e que é feliz
E sou a memória dos povos doutrora
E se eu não soubesse bem quem sou
Talvez eu já não estivesse nesse mundo.
Bizantino homem desse tempo
De Benim ou do Congo, do Mali ou Songhai
Meu passado reside em mim
Como marca da erosão em rocha antiga
E o meu corpo é o papiro da minha história
Escrito em vermelho (ou), marcado a fogo
Em minha pele sempre negra.
Sou o comércio internacional de carne
Sou o chão da fábrica imunda
E não sou nada disso.
Eu sou alguém, Emily,
Que ri e que chora; que sofre e que é feliz
E sou a memória dos povos doutrora
E se eu não soubesse bem quem sou
Talvez eu já não estivesse nesse mundo.
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