terça-feira, 19 de setembro de 2017

A minha paz quer guerra

A minha paz quer guerra
Tarois rufando, gritos e algazarra.

Desistência publicada no Diário Oficial
É definitivo: peguem em armas!
Vociferar ou calar-me é indiferente
Que queimem suas estruturas ante a mim.


Meu templo abaixo, meus pés no chão
Um santo de coroa fúnebre chora na cruz dourada
Carros fuzilados, mãe sendo arrastada
Engoli teu ópio mas hoje estou refeito
Olhos abertos na reabilitação.

Aflita em si, peleja vencida
O silêncio e a luta contra o passado
O meu cansaço são meus olhos vermelhos
O meu povo não é pau-Brasil!

Nenhum comentário:

Postar um comentário