quarta-feira, 15 de julho de 2020

Komm

Ainda era sem tempo
Azul de cima que observou
Dois corpos. Um pé no caminho.
Aquele oi era um adeus
Deveria ser passageiro
Em mim, sua voz foi oca
Morei nas tuas palavras
Fui homem das cavernas
Segui teu som distante
Cheguei em ti. 

Ao som do Mali
De cá e de lá, longe de nós
Nós longe de nós
Há sós brilhando
Almoço no pátio...
Nós, sem nós, porque assim?
A solidão morou nos lábios
Se fez palavra. Nós despedimos. 
- até breve! Komm gleich wieder da!

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