No meu Castelo de Ilusões e poeiras,
Feito de sonhos - ou vontades eternas,
Transitam beldades, sereias e Deusas,
Nos salões vazios ou cheios de trevas.
Sou assim escravo, das minhas frustrações,
Um desconhecido para mim e para as minhas ambições.
Sou feito de pó, das estrelas brilhantes,
Que povoam o espaço - sou um ser sideral,
Talvez o rei solitário sem reino, seja eu relutante,
No meu sonho fantástico (que parece real).
Sob o olhar atento da aurora, a vejo partir,
Lua, vai sem demora, talvez para onde eu queira ir.
Ai de mim que não passo de um pobre diabo triste!
Amargurado de lágrimas que não me deixam sorrir...
Vou viver meus valores - se é que ainda existem,
Antes que eu apodreça sob a luz do Porvir.
Soam sinos nas igrejas ao meio dia,
Não soarão quando a missa for minha.
Corro as noites feito Corvo faminto,
Mas sou minha própria caça e objetivo,
Permeando os meandros do meu Labirinto,
Ouço meu choro mas, já não tenho motivos.
Em cada ela eu me perdi e ainda me perco hoje,
Mas Ela me veio tão sincera, como um anjo de boca doce.
Construí em cada rosto as misérias humanas,
Valendo-me de promessas como um político o faria,
Mas não foram as volúpias usurpadas na cama,
Minha felicidade. Mas sim a poesia!
Minha senhora me tomou em seus braços de véu de luto,
Vou sorrir para o barqueiro, vou, finalmente, mudar de mundo.
Feito de sonhos - ou vontades eternas,
Transitam beldades, sereias e Deusas,
Nos salões vazios ou cheios de trevas.
Sou assim escravo, das minhas frustrações,
Um desconhecido para mim e para as minhas ambições.
Sou feito de pó, das estrelas brilhantes,
Que povoam o espaço - sou um ser sideral,
Talvez o rei solitário sem reino, seja eu relutante,
No meu sonho fantástico (que parece real).
Sob o olhar atento da aurora, a vejo partir,
Lua, vai sem demora, talvez para onde eu queira ir.
Ai de mim que não passo de um pobre diabo triste!
Amargurado de lágrimas que não me deixam sorrir...
Vou viver meus valores - se é que ainda existem,
Antes que eu apodreça sob a luz do Porvir.
Soam sinos nas igrejas ao meio dia,
Não soarão quando a missa for minha.
Corro as noites feito Corvo faminto,
Mas sou minha própria caça e objetivo,
Permeando os meandros do meu Labirinto,
Ouço meu choro mas, já não tenho motivos.
Em cada ela eu me perdi e ainda me perco hoje,
Mas Ela me veio tão sincera, como um anjo de boca doce.
Construí em cada rosto as misérias humanas,
Valendo-me de promessas como um político o faria,
Mas não foram as volúpias usurpadas na cama,
Minha felicidade. Mas sim a poesia!
Minha senhora me tomou em seus braços de véu de luto,
Vou sorrir para o barqueiro, vou, finalmente, mudar de mundo.