sábado, 10 de novembro de 2012

Perseverança

De volta ao rumo a vida brilha,
De cor em cor refaz-se o arco-íris,
No Outono, onde o chão se cobre de folhas secas,
Sonhos são meros pontos de vista.
Calculo, refaço, erro muitas vezes,
Sentado relembro e vejo a vida passar,
É a esquina da minha época essa euforia,
De informações que confundem a realidade,
Fazem dos olhos a vitrina da mídia.
Que esperanças me trazem ver tanta agitação,
Onde nada havia, a não ser a acomodação?
Agora nos rostos percebo a esperança,
Que pensei ter perdido, ainda quando criança,
Retomada hoje, na virada da maré.
-Sê feliz!, me dizem, quando esquecem o que é Inverno,
-Sê forte!, reiteram, esquecendo o que é Solidão,
Mas os dois monstros matadores de gigantes,
Não serão meu fim mas, minha ressurreição!
Tempo, espera! Passa lento mas, passa...
Deixa-me deitar para ver o pôr-do-Sol,
São quatro da tarde, mas quem se importa?
No céu acendem-se as lanternas, quando se apaga o Farol.


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