quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Quatro por quatro

São plácidas as horas
Que beijo em silêncio
Enquanto a espero.
Maturando sonhos
A vejo onde não estás
E a sinto na alma
Como um sopro divino
A essência minha, branda
O amor que vi crescer.
Não demores!
O café esfria rápido
Nessa manhã primaveiril
E quem esquenta a cama
Tão farta de desejo
É a sua falta
Preenchendo todo o espaço
E torna-me vassalo
E liberta-me dos medos
Aos quais a solidão nos traga
Sorria, sorrio, seremos
Reis e rainhas de nada
Viveremos num castelo imenso
De quatro por quatro
Cheio de amor.

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