A barca é branca
O corpo é negro.
A esperança nunca foi verde
Do lado de lá.
Navega tisga,
Famélica trupe
Família desfeita
Origem renegada.
Busca o senhor de engenho
Busca o braço da repressão
Busca quem o fez miserável
Implora um instante de reparação.
Navega ao norte do Norte
Navega rumo aos anjos da morte
Navega sem saber onde fica o porto...
Mas não há ancoras
para essa barca
Porto seguro,utopia!
Nas terras alvas serão
Vendedores de bolsas,
Guarda-chuvas, falsos relógios.
Serão coopitados pelo tráfico
Serão intorpecidos de brancura
Serão desumanizados pela falta
E a distância é só o começo.
Sonho infundado!
Mar revolto em sua rota
Boias esgotadas
Ébano não boia
Afunda no mediterrâneo
Junta-se aos antepassados
No imenso azul que finda
As histórias da pele negra.
O corpo é negro.
A esperança nunca foi verde
Do lado de lá.
Navega tisga,
Famélica trupe
Família desfeita
Origem renegada.
Busca o senhor de engenho
Busca o braço da repressão
Busca quem o fez miserável
Implora um instante de reparação.
Navega ao norte do Norte
Navega rumo aos anjos da morte
Navega sem saber onde fica o porto...
Mas não há ancoras
para essa barca
Porto seguro,utopia!
Nas terras alvas serão
Vendedores de bolsas,
Guarda-chuvas, falsos relógios.
Serão coopitados pelo tráfico
Serão intorpecidos de brancura
Serão desumanizados pela falta
E a distância é só o começo.
Sonho infundado!
Mar revolto em sua rota
Boias esgotadas
Ébano não boia
Afunda no mediterrâneo
Junta-se aos antepassados
No imenso azul que finda
As histórias da pele negra.
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