A mente é uma armadilha,
não se engane:
pontes sem muretas,
escadas sem corrimão,
sacadas sem proteção
trilhos sem caminho de volta
remédios em profusão.
É preciso vencer a disputa.
Há cor nas portas dos escritórios
No batente, talvez.
Ou é preciso pintar paredes
Nos caminhos, nos corredores.
Grafitar a vida ou perecer.
São horas infinitas, todas as oito.
O coração padece, o relógio parece
Engarrafado entre os segundos.
E o calor que se esvai
São fórmulas e planilhas, pilhas de tijolos
Tudo derramado em etílico cinco porcento.
Achar sentido na carência
Lutar contra as faltas e ausências
Sofrer sem desmoronar.
Levantar-se é preciso, uma vez mais.
Calar não é fortaleza.
Pereça, padeça, pareça
Mas deixa que o grito do peito
Seja o pedido de ajuda
Augúrio, socorro
Sua real aparência.
não se engane:
pontes sem muretas,
escadas sem corrimão,
sacadas sem proteção
trilhos sem caminho de volta
remédios em profusão.
É preciso vencer a disputa.
Há cor nas portas dos escritórios
No batente, talvez.
Ou é preciso pintar paredes
Nos caminhos, nos corredores.
Grafitar a vida ou perecer.
São horas infinitas, todas as oito.
O coração padece, o relógio parece
Engarrafado entre os segundos.
E o calor que se esvai
São fórmulas e planilhas, pilhas de tijolos
Tudo derramado em etílico cinco porcento.
Achar sentido na carência
Lutar contra as faltas e ausências
Sofrer sem desmoronar.
Levantar-se é preciso, uma vez mais.
Calar não é fortaleza.
Pereça, padeça, pareça
Mas deixa que o grito do peito
Seja o pedido de ajuda
Augúrio, socorro
Sua real aparência.
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