Não,
Os tempos são outros.
Passou a era das panelas vazias,
Sons metálicos pelas ruas.
Voltou o ronco do estômago
Estancado o ronco dos motores.
Carros famintos tornam a rua silêncio
Há gente que ainda clama pelo pão
E entre becos e ruelas
Escondidos em casebres ou bares do subúrbio
Frases soltas remontam à revolução.
Bastilha está morta.
Mil novessentos e dezessete também.
Os tempos são outros: tenho dito!
Cada corpo é uma guilhotina
Cada pensamento trama uma mudança
Mas revoltar-se sem armas ainda é impossível.
O grande vidente sorri diante desses dias.
O futuro está seguro, atrás de bandeiras vermelhas.
Há sangue pelas ruas, mas sempre houve.
Dessa vez não é sangue nosso
Mas o suor no rosto hoje trouxe o alento.
Um dia derramaremos justiça nesse solo.
Os tempos são outros.
Passou a era das panelas vazias,
Sons metálicos pelas ruas.
Voltou o ronco do estômago
Estancado o ronco dos motores.
Carros famintos tornam a rua silêncio
Há gente que ainda clama pelo pão
E entre becos e ruelas
Escondidos em casebres ou bares do subúrbio
Frases soltas remontam à revolução.
Bastilha está morta.
Mil novessentos e dezessete também.
Os tempos são outros: tenho dito!
Cada corpo é uma guilhotina
Cada pensamento trama uma mudança
Mas revoltar-se sem armas ainda é impossível.
O grande vidente sorri diante desses dias.
O futuro está seguro, atrás de bandeiras vermelhas.
Há sangue pelas ruas, mas sempre houve.
Dessa vez não é sangue nosso
Mas o suor no rosto hoje trouxe o alento.
Um dia derramaremos justiça nesse solo.
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