segunda-feira, 29 de abril de 2019

Mestra de Armas

Chegou, enfim, a derradeira
Mestra de Armas, mãe saudosa.
Teus calcanhares, ó impiedosa,
São meus alentos da vida inteira.

Nódoa que meus olhos tocam
Traz da noite o canto ecoando
O Bardo Lunar, ermitão sem bando
No teu manto negro, dores desbotam...

Senhora do Nada, nome invisível
Teu colo é o berço do fim
Quando a tampa encerra nossa glória.

Tenha de nós misericórdia!
Quando no seu beijo marfim
Ganhar a luta invencível.






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