Disparo azul em chão verde:
Máquinas se movem.
No céu some a garoa
São Paulo é como o mundo inteiro.
Em breve a extinção trará o esquecimento
Não do homem, do que é homem
Mas do homem que foi um dia
Dono de terra, fazendeiro natural.
Partido ao meio, o ambiente
A água marrom, o céu cinza, o chão vermelho
Cores primárias substituídas
Pelo artificial, pela morte e pelo caos.
Teu sonho, poeta que dorme tranquilo,
Caiu por terra, sem retorno
Sem aves gorjeando, sem palmeiras
Jazem teus versos em covas cobertas de lama.
O belo...o que foi belo um dia
Substituído por ruídos, números em telas
O alimento escasseia aos nativos das matas
Que tempos, Senhoras e Senhores!
Somos visionários de um não-futuro.
Máquinas se movem.
No céu some a garoa
São Paulo é como o mundo inteiro.
Em breve a extinção trará o esquecimento
Não do homem, do que é homem
Mas do homem que foi um dia
Dono de terra, fazendeiro natural.
Partido ao meio, o ambiente
A água marrom, o céu cinza, o chão vermelho
Cores primárias substituídas
Pelo artificial, pela morte e pelo caos.
Teu sonho, poeta que dorme tranquilo,
Caiu por terra, sem retorno
Sem aves gorjeando, sem palmeiras
Jazem teus versos em covas cobertas de lama.
O belo...o que foi belo um dia
Substituído por ruídos, números em telas
O alimento escasseia aos nativos das matas
Que tempos, Senhoras e Senhores!
Somos visionários de um não-futuro.
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