sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Uma Rosa



Uma sala vazia,
Um trovador vulgar,
Chuva que o frio anuncia,
Vindo de algum lugar.

Mente que viaja,
Minta que pensa em mim,
Longe do alcance,
Menos de um palmo do fim.

Arrasto um coração,
Levanto ao seu encontro,
Caído em tentação,
Por uma rosa, um sonho.

Naqueles olhos viajei,
Encontrei um sabiá,
Que cantava em um tom,
Impossível de cantar.
  
Por ela eu vivo como vivo,
Sorrindo e cantarolando,
Como um trovador perdido,
Um poeta ultrarromântico.

O luar mora em seus olhos,
E seu brilho me ilumina,
Boca feita em sonho e ósculos,
Ame a mim, pequena sina!

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