segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Der Bettler der Liebe

Não choro e nem engulo o choro.
Não me visitam as lágrimas o rosto,
Não me comovem filmes de amor,
Nem mesmo o sofrimento alheio.
Mas não fui sempre assim...

Que febre tenho em meus pensamentos!
Era só disso que eu precisava:
Uma dose grande de nostalgia,
Surpresas vazias e desassossego!
Desassossego...desassossego...dádiva minha!
Pútridas monções inundam minha mente
Quero o alívio jocoso do estar sozinho
(E quem não está sozinho nessa vida?)
Quero rir-me de mim inteiro, a tremer-me as carnes
No rejubilado sorriso, filho pródigo
Que de regresso se instalará no seio do meu rosto
Dividindo espaço com meus soluços sem choro.

Dores de regresso vindouro...
Antes da dama esquelética sou o quê?
Um mensageiro do nada
Um coletor de mesquinharias
Der Bettler der Liebe.

Weswegen ich ein Pechvögel bin
Kuss meine Seele keine Hoffnung,
Ein gutes Leben zu erfahren...
Die Liebe, Gottes Geschenk!
Es würde nicht für mich gemacht...
Nicht für mich!

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