quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Ribalda noite

Ribalda noite crua
Trescala purulenta
Ferida aberta sem cura
Esmaecida em chuva cinzenta!

Um corte de rubescência
Goteja desguarnecido
Lânguido em turva ausência
No olhar sem luz e sofrido.

A roda perpassa, seguindo
Alheia ao dia recém-nascido
Alma que entoa se esvaindo
Um canto sem tom, só gemido...





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