Da janela do meu
quarto,
Onde meus sonhos
começam,
Te vejo nas
estrelas, plena
Uma constelação
inteira
E te desenho, como
se eu,
Do alto da minha
insignificância,
Pudesse alcançá-la.
Tão longe de mim
estás e,
Ainda assim,
És me a unção
Divina,
O Nirvana cármico
da contradição.
Respiro-te e me
sufoco,
Quase morro todos os
dias,
E me vou envolto em
flores,
Olhando o girar do
céu sobre a noite,
E o girar da noite
sobre mim,
Pois enxergo em cada
giro,
O revolver dos seus
cabelos,
Encaracolados como
meus pensamentos,
Que rodam no céu
A procurar por ti.
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