quarta-feira, 9 de maio de 2012

Como pode tudo ter mudado?

Como pode tudo ter mudado,
Sem nunca ter estado como era antes?

Sinto um vazio preso na garganta,
Sinto as palavras inúteis para descreverem como me sinto...

Como pode tudo ter mudado,
Sem nunca ter estado como era antes?

Como se faz pra deixar-te ir embora,
Ou deixar-me ir...sem temer ficar sem ti...?
És minha, só não sabes...
És a única Senhora do meu Castelo,
E eu sou triste, por não te dares conta.

O mar deixa as marcas das pegadas na areia,
Mas o tempo passa, como passam as marcas das pegadas...
Em meu coração, tu és eterna e plena,
Embalsamada, como uma manhã de primavera,
Que o frio ebrioso alimenta e revigora,
Trazendo-me a sorte e as venturas da aurora,
Enquanto tu repousas no teu leito sonolenta...

Entre as escumas e as vicissitudes,
Caminho só, perdido em pensamentos,
Solto, feito teus cabelos crespos amalgamados.

Quanto vale o meu sorriso pra ti?
Há muito anseio o seu colo quente,
E em teus seios descansar tranquilo.
Só quero a paz do teu olhar florido,
Que roubou o brilho das estrelas mais bonitas,
E coloriu meu jardim com vida!








Nenhum comentário:

Postar um comentário