quarta-feira, 9 de maio de 2012

Solidão

Sei que  a solidão navega meu corpo,
No palor das almas desgraçadas,
E minhas pernas perderam-se do escopo,
Entre a aurora e a fria madrugada.
E hoje, quem sabe de mim,
É a lira estridente  que criva a estrada,
Aguarda-me, meu querubim,
Que cá da vida não tenho mais nada.



4 comentários:

  1. O mundo material, concreto sonha com o dia que vai dar conta das nossas necessidades emotivas!

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  2. Obrigada, você me fez lembrar Machado de Assis:

    "Depois... depois, querida, queimaremos o mundo, por que só é verdadeiramente senhor do mundo quem está acima das suas glórias fofas e das suas ambições estéreis. Estamos ambos neste caso; amamo-nos; e eu vivo e morro por ti. "

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  3. Ei, tem gente que anda ausente de um certo blog de ficar de andada...rs.

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    1. Ai, eu não presto pra essa coisa de responsabilidade virtual...

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