terça-feira, 6 de outubro de 2015

Amanhã, eu não sei não

Dá-me o teu sorriso
O teu melhor
E faça um dengo frouxo,
Que esse corpo
Anseia há tempos
Tê-lo em si de novo.
Olha o céu azul
E a terra seca
Foi época de colheita
Agora cubra a pele
Nua, num reverso
Do verso do corpo
Pede em silêncio
Pra desfazer o pedido
E dormir de peito partido
Um a um da camisa de botão.
Sou tua, só tua
Ilusão, doce ilusão
Sou minha antes e sempre
Hoje me faço, sua
Amanhã, eu não sei não.


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