sábado, 3 de outubro de 2015

Humano impuro

Oh, minha querida,
Como és doce em teu toque!
Como és bela em tua idiossincrasia!
Tudo em você refrata
A luz divina que em teu peito emana
E na minha estupidez,
O sonhos dos tolos tive:
Amar um anjo vivendo no inferno!

Oh, que tolo sou e fui!
Como pude acreditar-me feliz
Ao lado de quem nasceu
Em uma era distante; já vivida
Semeia em si as germinadas
Sementes de frutos bons.

Mas eu, um pobre diabo
Qui-la minha, como se pudesse
O céu descer à Terra
Atendendo às minhas preces
Mas Deus deve estar ocupado
Com os mortos, pois eu que vivo,
Sangro a tristeza em minhas veias
Transpiro o desejo humano impuro.


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