Que alvorada! Que penumbra!
Esse desforro da minha luz querida
Fanal luzente de mim esvaída
Dor perene transfigurada em sombra!
Que alvorada! E que sorte tive!
Ter sido escolhido para sofrer na vida...
Sofrer de amor e parecer humano
Ver minha angústia assim repetida!
Que penumbra paira! Que palor!
Sobre mim se apaga o céu da luz descida
E tombado de joelhos foge-me o calor
E me adentra, enfim, a prometida!
Derradeira volúpia esse amanhã
Um porvir de alento e escuridão
Ter meu fim na fulgura de um afã
Rebentar num flui arrebol de solidão.
Esse desforro da minha luz querida
Fanal luzente de mim esvaída
Dor perene transfigurada em sombra!
Que alvorada! E que sorte tive!
Ter sido escolhido para sofrer na vida...
Sofrer de amor e parecer humano
Ver minha angústia assim repetida!
Que penumbra paira! Que palor!
Sobre mim se apaga o céu da luz descida
E tombado de joelhos foge-me o calor
E me adentra, enfim, a prometida!
Derradeira volúpia esse amanhã
Um porvir de alento e escuridão
Ter meu fim na fulgura de um afã
Rebentar num flui arrebol de solidão.
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