segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Esqueça...

O que pede seu coração,
quando as noites chegam tristes?,
O que faz sua vontade,
quando seus pés não alcançam,
onde seus sonhos fazem morada?
Voando longe sobre as casas,
Enfrentando a madrugada,
Buscando a "Blaue Blume",
Em cada corpo e cada volúpia,
Segue em silêncio o pensamento...
Esquecera de si mesmo, o pobre,
Que tecendo a aurora no horizonte se perdeu,
Agora, cada aldeão tomou a sua enxada,
E cada tirano convocou seu exército,
Sobre o tabuleiro azul, verde e amarelo,
As peças se digladiam até a morte da mais fraca,
Tola aurora pintada de azul,
Quando sua cor verdadeira é vermelha,
E a minha cor é a saudade!

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