Nos campos e bosques que cortam o caminho,
Que seguem sozinhos rumo à imensidão,
As cores são tantas...voam os passarinhos,
Cobrindo os ninhos com pólen e grãos.
Caídas as folhas, no chão de barro, gramado,
Desvelam o silêncio das árvores com o vento,
Que passa fluido, junto com o gado,
Que alegre se vai, passado o inverno.
Do topo aos pés das montanhas se esgueiram,
Riachos e córregos, de pedra em pedra,
Cantando e grunhindo, abrindo a selva,
Enquanto em seu leito os alces passeiam.
São sonhos, memórias que surgem com a paisagem,
E a vontade de retornar pra onde nunca se esteve,
Se hoje o ar daquela terra só induz a verdade,
É por lá que descanso em sonhos, deitado no verde.
Sob as copas das frondosas senhoras, os galhos,
Sob os galhos, a trilha e a história,
Quem passa por lá respira-a e sente seu afago,
Como quem descansa na rede pra matar as horas.
Já não haverá frutos pra pesar nas pontas,
E coberto com orgânico espesso está o chão,
Aguardo o embarque pro meu faz-de-contas,
Pra rever a Primavera de outra encarnação...
Na terra que me desperta os melhores desejos,
E tem na sua história tanto sangue nas alcovas,
Vou procurar lá distante, os meus lírios e beijos,
Pra acalmar finalmente o meu coração.
Que seguem sozinhos rumo à imensidão,
As cores são tantas...voam os passarinhos,
Cobrindo os ninhos com pólen e grãos.
Caídas as folhas, no chão de barro, gramado,
Desvelam o silêncio das árvores com o vento,
Que passa fluido, junto com o gado,
Que alegre se vai, passado o inverno.
Do topo aos pés das montanhas se esgueiram,
Riachos e córregos, de pedra em pedra,
Cantando e grunhindo, abrindo a selva,
Enquanto em seu leito os alces passeiam.
São sonhos, memórias que surgem com a paisagem,
E a vontade de retornar pra onde nunca se esteve,
Se hoje o ar daquela terra só induz a verdade,
É por lá que descanso em sonhos, deitado no verde.
Sob as copas das frondosas senhoras, os galhos,
Sob os galhos, a trilha e a história,
Quem passa por lá respira-a e sente seu afago,
Como quem descansa na rede pra matar as horas.
Já não haverá frutos pra pesar nas pontas,
E coberto com orgânico espesso está o chão,
Aguardo o embarque pro meu faz-de-contas,
Pra rever a Primavera de outra encarnação...
Na terra que me desperta os melhores desejos,
E tem na sua história tanto sangue nas alcovas,
Vou procurar lá distante, os meus lírios e beijos,
Pra acalmar finalmente o meu coração.
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